(Por: Mariano Andrade)
“Garçom, eu sei que eu estou enchendo o saco... Mas
todo bebum fica chato...Valente e tem toda a razão.” (Reginaldo
Rossi)
Há quem pense que Lula é um homem inteligente. Afinal, não
se “chega lá” sem contar com inteligência muito acima da média. Há diversos contraexemplos
na História, e o Brasil engorda a lista com figuras como Dilma e Itamar.
Os observadores mais astutos notarão que o suposto superdote do ex-condenado nunca construiu patavinas. Como sindicalista, só
semeou a discórdia e não trouxe nenhum benefício de longo prazo para os trabalhadores. Como deputado, será que alguém é capaz de citar algum
legado deixado por Lula? Como presidente, perdeu uma oportunidade histórica de
fazer o Brasil mudar de patamar, afogando-se em sua “marolinha” e quase destruindo
a Petrobrás no processo.
As únicas coisas que Lula construiu foram "o mais ousado esquema de corrupção e desvio de dinheiro público já descoberto no Brasil", segundo o ex-procurador geral da república e, como consequência, o patrimônio de petistas e afins. Mais nada.
Mas muito daqueles que admiram o ex-condenado hão de
concordar que suas últimas colocações têm sido estapafúrdias. Estaria Lula senil?
Ou simplesmente bêbado? Ou só o velho hipócrita conhecido, o mensageiro de ideias decrépitas e
anacrônicas? Ou tudo isso misturado no drink da
casa?
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Recentemente, Lula afirmou que as diferenças entre Putin e
Zelensky deveriam ser resolvidas numa mesa de bar, numa conversa regada a
cerveja, “até as garrafas terminarem” se fosse preciso. Declarou que não é
possível haver alguma diferença entre eles que não pudesse ser sanada desta
maneira.
Segundo a Wikipedia, a cerveja tem cerca de 4500 anos de
existência. Foram tantas guerras na História da humanidade que é uma pena que ninguém
tenha tido a brilhante ideia de Lula ao longo dos séculos. Seria Lula, na verdade, o homem
mais inteligente que já habitou o planeta?
Sarcasmos à parte, a fala de Lula é irresponsável e indecorosa.
Ela desrespeita os soldados que foram ordenados a lutar, os refugiados que estão
desalojados e desamparados, aqueles que perderam entes queridos e, claro, os
milhares de mortos no conflito. Lula também ofende todos os líderes mundiais
que tentaram mediar as conversas entre os dois países e que, infelizmente, não
conseguiram evitar a invasão. Lula descredita a ONU, os diplomatas de carreira
e um sem-número de instituições.
A colocação de Lula é um tanto mais temerária do que
Bolsonaro tachar a mulher de Macron de “baranga”. Mas como Lula é Lula, o filho
do Brasil, a imprensa cala-se a respeito.
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Celso Amorim, o ex-ministro de Lula, tentou se aboletar na
mesa de bar com israelenses e palestinos, até levar um fora em 2010. Suas
insistentes tentativas de mediar um conflito sobre o qual o Brasil pouco
entende e para cuja solução nada poderia contribuir (especialmente após repetidos
afagos a ditadores mundo afora durante os anos de Lula) resultou em um rechaço público
de israelenses e palestinos: “Celso, você não foi convidado para essa cervejada”,
seria a tradução do hebraico para o lulês.
Aliás, Lula e Celso tentaram manobrar para que o Conselho de
Segurança da ONU fosse reformulado, de modo que o Brasil pudesse pleitear um
assento permanente. Qual seria a intenção por trás disso tudo? Levar o patrocínio
da Ambev para a Casa? Quem sabe com instalação de geladeiras e serpentinas no salão?
O mais inacreditável é que houve quem aplaudisse a fala
desclassificada de Lula.
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Mantendo o embalo, Lula recentemente declarou que a classe
média ostenta “acima do necessário” e que deveria haver um limite para o
consumo. É incrível que esse infeliz queira imiscuir o estado na decisão de
alocação de recursos de cada lar brasileiro.
O ex-condenado convenientemente se esquece de que isso já foi tentado de certa maneira.
Aconteceu em 1990 e figuras como Fernando Collor e Zélia Cardoso de Mello protagonizaram o inédito experimento. O confisco da poupança retirou o acesso que
as famílias brasileiras tinham a seus recursos, limitando-o a uma cota mensal arbitrária de “cruzados novos”. O resultado foi crise, quebradeira, desabastecimento – uma
lamentável mostra daquilo que o comunismo costuma levar alguns anos para alcançar. Talvez a senil memória de Lula esteja falhando, mas não deve ser o caso – todo líder esquerdista hipócrita vive
de reciclar ideias carcomidas pelo tempo e pelo fracasso, ideias nas quais nem ele mesmo acredita. Onde se lê "senil", leia-se "vil".
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E, para arrematar a saideira, Lula cravou esta semana: “às vezes eu fico
imaginando que Deus é petista”. Lula tem um problema sério com Deus – do alto
de sua vaidade, o ex-condenado não consegue admitir que Deus seja um conceito
mais pervasivo do que “Lula livre” ou boçalidades do tipo.
Tal qual o bêbado de Reginaldo Rossi, Lula tem ficado mais valente.
Recentemente também declarou que “entre Deus e o diabo, nunca existiu terceira
via”. Certamente, nessa afirmação, ele se classifica como o “deus” do embate. Se
é assim, tomara que o Brasil fique um bom tempo no purgatório, pois nossa classe
política só tem produzido diabos, demônios e afins – muitos dos quais oriundos
da linhagem lulopetista.
Em diversas ocasiões, Lula já se comparou a Jesus Cristo. “Nesse país, só perco para Jesus Cristo”, gabou-se de sua popularidade em 2016. “Jesus também foi perseguido”, afirmou em 2018. Se antes o cotejo era com Jesus, ultimamente Lula subiu de patamar na Santíssima Trindade – Jesus ficou para trás e agora o papo é com Deus-Pai para ver quem é, de fato, o Todo Poderoso.
Também recentemente, Lula declarou que “Deus me ajudou a
mostrar que mentira tem perna curta”. Trata-se de colocação ambiguamente barroca.
Deus deve ter ajudado a mostrar a todos os brasileiros que o PT, outrora autointitulado
“o partido mais honesto”, era uma mentira de perninha bem curtinha: bastou
chegar ao poder para a máscara cair na cena seguinte. Mas, no caso da versão
lulista dos "fatos", Deus atende pelo nome de STF.
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Do alto da intelligentsia, Lula se compromete ao
fazer afirmativas tão disparatadas. Demonstra que, ou entende que diplomacia se
equipara à tarefa de organizar um churrasco, ou pensa que o eleitorado é
composto majoritariamente de imbecis. Sua verborragia denota um entendimento de
que o estado deveria micro gerenciar cada lar de classe média, e que ostentação
é apenas para políticos, “artistas” e executivos de empresas estatais. Lula escancara
um narcisismo que transborda, a ponto de ele se autocanonizar. Lula perdeu a
pouca censura que tinha com um microfone na mão – ele concluiu que está definitivamente
acima de qualquer escrutínio da sociedade, da justiça e da imprensa.
Uma eventual vitória de Lula em 2022 não provará sua
inteligência. Mas sim a burrice do brasileiro, seja ela definida como ignorância,
complacência, descaso ou conivência. Costuma-se dizer que é possível enganar
muita gente por pouco tempo ou pouca gente por muito tempo. Mas que não se pode
enganar muita gente por muito tempo. Talvez o Brasil seja a exceção. Talvez
Lula seja mesmo Deus.
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Garçom, tenha misericórdia do Brasil, esse bebum já ficou chato há tempos. Traga logo a conta e pode fechar o bar.
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