O filme The Greatest Showman (O Rei do Show) conta a saga de
PT Barnum, um empresário americano do ramo de entretenimento que viveu no
século XIX. Barnum criou um “museu de curiosidades” onde apresentava homens e
mulheres com deformidades além de promover números circenses ao vivo. Alguns
anos depois, investiu pesadamente na cantora sueca Jenny Lind, empreitada que
lhe rendeu uma fortuna. Mais tarde, inovou com matinées de peças de
teatro e o primeiro aquário artificial para visitação. Barnum também fundou um
circo itinerante que, sem qualquer modéstia, batizou de “the greatest show
on earth”.
Barnum também ficou conhecido pelos seus hoaxes: por
aqui diríamos fraudes ou, de forma mais gentil, boatos. Com o intuito de
atrair público para seu museu, ele espalhava boatos sobre criaturas com corpo
de macaco e rabo de peixe e de uma mulher de 160 anos que seriam exibidas. Com
isso, lucrava na venda de bilhetes, construía a fama de ter um freak museum
e, em algum tempo, conseguiu atingir a marca de centenas de milhares de pagantes
anuais.
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Esta semana, também assistimos a um baita espetáculo
circense, com direito a hoax e à participação de uma sueca com transtornos
psicológicos. Será que, como em um número de ilusionismo, PT Barnum voltou à
vida trazendo consigo sua diva nórdica e seu freakshow?
Não. É só a ONU. Mas o discurso da menina sueca Greta Thunberg,
ativista climática de 16 anos, foi realmente um circo, para não dizer um show
de horrores.
Primeiro de tudo, chamá-la de ativista é uma piada de mau
gosto: a menina organizou greves escolares (sempre às sextas-feiras, tecnologia
esta que a nossa CUT já desenvolveu há décadas) e tuitou algumas bobagens mundo
afora. Ou melhor, um hoax. A causa defendida por Greta: a preocupação
com as mudanças climáticas do planeta. Faltou ela mostrar alguma ação que ela tenha
feito ou encorajado em prol do clima – por ora, só esteve na fila da
reclamação. Greta, comer hambúrguer vegano e andar de bike no verão de Estocolmo
não contam, ok?
Para que uma menina inexpressiva seja convidada a discursar
na ONU obviamente há um marketing por trás. O staff da jovem Greta inclui
políticos suecos, investidores bilionários, ativista política alemã e outros
abutres atrás de votos, verbas públicas e capital político.
O discurso? Bem, não passou de uma palhaçada que caberia num circo. “Vocês
roubaram meus sonhos e minha infância”. “Como se atrevem?”. “Nunca vamos lhes
perdoar”. Greta sofre de alguns transtornos psicológicos que talvez tenham
produzido a cara de nojo e asco que ostentou durante a fala, mas é mais provável
que seja coaching dos seus mentores. De uma forma ou de outra, o
resultado foi patético.
Há milhões de crianças no mundo cuja infância foi roubada, e
a maioria delas não está na Suécia. Melhor procurar nas favelas do Rio
controladas pelo tráfico, nas tribos famintas da África, nos casamentos
infantis na Índia e Nepal, na destruída Venezuela e na lamentável Coréia do
Norte. O sofrimento de Greta é o mesmo dos “artistas” brasileiros que dizem ter
sido perseguidos pelo regime militar brasileiro (tradução: tiveram algumas
músicas censuradas) e que, por isso, se exilaram na Europa (leia-se: foram
passear). Greta, as crianças que – de verdade – tiveram sua infância e seus sonhos
roubados dariam tudo para morar na Suécia e poder ir à escola, inclusive às
sextas-feiras.
Que tal comparar Greta ao menino Rhuan? Ele e a irmã foram
separados do pai, levados pela mãe homossexual e sua companheira quando tinham
apenas 5 e 4 anos de idade. As mães de Rhuan, mais tarde, decidiram que ele era
– na verdade – uma menina presa no corpo de um menino e mutilaram seu pênis aos
9 anos de idade. Um ano mais tarde, cansaram-se e resolveram decapitar e
esquartejar o menino. Isso não foi noticiado pela grande mídia LGBT-friendly,
que jamais poderia questionar o modo de vida virtuoso de todos os casais homoafetivos,
e tampouco deu na telinha da ONU. Greta, como VOCÊ se atreve a comparar a sua infância à de Rhuan?
A garota-propaganda sueca certamente viabiliza (ou tem o
objetivo de viabilizar) o acesso dos políticos, ONGs e investidores do seu staff
a polpudas verbas carimbadas para questões climáticas ou a assentos em foros
ambientais onde há muito poder e dinheiro em jogo. Ou seja, Greta é massinha de
modelar e de manobra.
Artista sueca? Check.
Com algum distúrbio ou curiosidade? Check.
Circo? Check.
Dinheiro rolando? Check.
Fraude? Check.
PT Barnum estaria orgulhoso deste espetáculo e da quantidade
de tolos que ele entreteve.
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Quem é mesmo o Bozo?
(Nota ex-post: Como bem comentou meu amigo Rodrigo, o tal PT Barnum estava na sigla partidária correta. PT fraudava seu público sem pena e autointitulava sua caravana "the greatest show", o equivalente a "nunca antes na História" ou alguém "mais popular que Jesus Cristo".)
perfeito, vc devia investir nisso!
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